segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ballad of Bob Dylan

Bom, inicio aqui meu primeiro blog, um blog com futuro indefinido,mas que espero manter, até porque não tenho custume de escrever periodicamente,e este seria um bom exercicio para minha futura profissão (jornalista).
Neste blog pretendo escrever sobre música, filmes e alguns dos poucos livros que leio, e quem sabe alguma crônica que eu escrever futuramente.

No mês de junho tive a oportunidade de ler a biografia de um dos maiores nomes da música, um artista que serve de inspiração e influência para os futuros cantores e bandas de rock'n’roll. Não poderia estar falando de ninguém mais, ninguém menos que Bob Dylan.

O livro é emprestado de um amigo meu, Samuel Lobo, e dou 90% de credito à ele. Em um dia de churrasco na casa dele conversa vai, conversa vem, ele consiguiu me deixar curioso e interessado sobre a música e a vida de Dylan. Eu conhecia muito pouco sobre Dylan, na verdade sabia o básico, o que qualquer leigo saberia sobre ele. Eu não me interessava muito, quando eu ouvi pela primeira vez, eu devia ter uns 14, 15 anos, aquele som todo era meio parado, nada interessante pra mim, não compreendia o conteúdo histórico em que suas músicas foram criadas e nem a sua capacidade incomparável de compô-las e cantá-las.

O livro escrito pelo jornalista inglês Howard Sounes, conta sobre a a longa caminhada que Dylan teve para ser o que é hoje. Desde sua juventude na cidade de Hibbing, onde se sentia um garoto nada convencional para aquela cidade, passando para o início de sua carreira em 1962, quando gravou seu primeiro cd, com canções regravadas de grandes cantores folks e apenas uma própria, a "Song to Woody", feita para um dos seus grandes ídolos e grande influência, o cantor Woody Guthrie.
Analisando seu apíce que vai de 63 até 66, cds como "The Freewheelin' Bob Dylan", "Bringing it all back home", "Highway 61 revisited" e o preferido entre muitos "Blonde and Blonde", contendo músicas como "Blowin' in the Wind","Subterranean Homesick Blues", "Mr. Tambourine Man", "Like a Rolling Stone", "Ballad of a Thin Man", "Rainy Day Women #12 & 35" e muitas outras que não vou citar pela enorme quantidade. E chegando a sua fase de crise, a sua volta em 75, sua conversão cristã e os dias atuais com a sua turne sem fim.
Sounes para escrever o livro teve acesso a documentos jamais vistos, entrevistas com cera de 250 pessoas, entre elas pessoas significativas para Dylan. Apenas o próprio Dylan não colaborou com biografia.

Essa é minha dica não apenas de livro, como também musical. Espero que aconteça com vocês o que aconteceu comigo enquanto lia o livro, aquela vontade de baixar vídeos, músicas e ver os documentários e filmes sobre ele, e assim compreender o que Sounes escreve.